Operação Corações de Ferro é deflagrada em Ilhéus e Salvador Notícia

Terça, 31 de agosto de 2021 Operação Corações de Ferro é deflagrada em Ilhéus e Salvador

Foi deflagrada na manha de hoje, dia 31, a operaçao “Coraçoes de Ferro”, que investiga a pratica de sonegaçao fiscal e lavagem de dinheiro por um grupo empresarial que atua no setor de comercio atacadista de materiais de construçao. Estima-se que o grupo tenha sonegado cerca de R$ 11 milhoes em impostos. A operaçao e uma iniciativa da Força-Tarefa de Combate a Sonegaçao Fiscal, composta pelo Grupo de Atuaçao Especial de Combate a Sonegaçao Fiscal (Gaesf), do Ministerio Publico do Estado da Bahia; Inspetoria Fazendaria de Investigaçao e Pesquisa da Secretaria Estadual da Fazenda (Infip); Coordenaçao Especializada de Combate a Corrupçao e Lavagem de Dinheiro (Ceccor/LD/Dececap/Draco), da Secretaria de Segurança Publica e pela Companhia Independente de Policia Fazendaria da Policia Militar (Cpifaz). A operaçao cumpre dezoito mandados de busca e apreensao, sendo onze em Ilheus e sete em Salvador. Alem dos mandados, a Justiça determinou ainda o bloqueio dos bens do grupo empresarial e de seus socios, ocultos e ostensivos, para garantir a recuperaçao dos valores sonegados. Segundo a investigaçao, as empresas teriam sonegado um valor estimado em mais de R$11 milhoes em impostos, por meio de operaçoes fraudulentas de aquisiçao de ferro como se fossem o consumidor final, quando, na verdade, o material era destinado a revenda. Alem disso, as empresas eram erroneamente enquadradas no regime do Simples Nacional.

As investigaçoes revelaram ainda que os delitos dos envolvidos decorreriam da inclusao de pessoas sem capacidade economico-financeira no quadro societario das diversas empresas criadas, na condiçao de “laranjas” ou “testas de ferro”, ou ainda mediante o uso de nomes e Cadastros de Pessoas Fisicas (CPFs) falsos, para atuar na compra e venda de ferro para construçao civil. O objetivo era sonegar o Imposto sobre Circulaçao de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido e promover a blindagem patrimonial dos verdadeiros gestores do grupo.

Cecom/MP

Fonte: Junior Mascote

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